quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
sábado, 22 de fevereiro de 2020
SOBRE «O PUNHO»
Como vimos em post anterior «O PUNHO» vai ser a 1.ª Leitura do que designamos na Programação do Centenário por MARATONA SANTARENO. Faz parte do 4.º volume das Obras completas editadas pela então editora CAMINHO como se pode ver pela imagem acima. Pode ler-se no jornal i:«O Punho, localizado no terreno conflitivo da Reforma Agrária e que vem a sair em 1980, logo após a sua morte, adquire assim o significado de testamento espiritual».
Do passado, sobre o PUNHO:
De lá: «Trata-se de um drama, politizado, centrado na Reforma Agrária ocorrida nos campos do Alentejo logo a seguir à Revolução de Abril, retratando os conflitos sociais e políticos protagonizados pelos latifundiários e camponeses sem terra. Tem por base duas figuras centrais, uma senhora rica e dona de quase tudo, e uma criada pobre e resignada, cuja relação de lealdade é posta em causa pelas posições extremadas até à violência, de acordo com os tempos então vividos». Ou seja, vai ser uma Leitura sobre uma memória que será (ou deverá ser) colectiva ...
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020
WORKSHOP|«cartas extraordinárias a bernardo santareno»
Conforme programado:
«No dia 4 de março, das 14h30 às 17h30, vai realizar-se, na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém, o Workshop de ESCRITA CRIATIVA Cartas extraordinárias a Bernardo Santareno, dinamizado por Ana da Silva, de entrada livre, integrado nas comemorações do centenário do nascimento do escritor.
«No dia 4 de março, das 14h30 às 17h30, vai realizar-se, na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém, o Workshop de ESCRITA CRIATIVA Cartas extraordinárias a Bernardo Santareno, dinamizado por Ana da Silva, de entrada livre, integrado nas comemorações do centenário do nascimento do escritor.
O QUE VEM AÍ|CINEMA|«Terra Nova - O Lugre»
Baseado na obra literária "O Lugre" de Bernardo Santareno, "Terra Nova" estreia nos cinemas a 19 de março. Sobre o
filme, por exemplo: «O Lugre - TerraNova»: o drama em alto-mar que Nicolau Breyner nunca chegou a realizar
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020
A REDE CENTENÁRIO BERNARDO SANTARENO CRESCE | o Museu do Aljube acaba de integrar as comemorações
Do e-mail enviado a Fernanda Lapa:
«O
Museu do Aljube Resistência e Liberdade, no âmbito do ciclo “Intelectuais e
Artistas da Resistência”, está neste momento a organizar uma homenagem a
Bernardo Santareno a ter lugar no dia 24 de março (terça-feira) às 18h30.
Na
medida em que é a grande impulsionadora do centenário de Bernardo Santareno
damos-lhe a conhecer a nossa iniciativa, caso queira integrá-la no programa
geral.
O
nosso enfoque, dada a natureza do Museu, será na dimensão política e de
resistente de Santareno, numa sessão que contará com a inauguração de uma
mostra biobibliográfica e uma sessão com a presença de João Mota e Álvaro
Garrido e com leituras de textos. Naturalmente, gostaríamos muito de a ter cá».
Entretanto, se quiser visitar o Museu na internet: o endereço.
sábado, 15 de fevereiro de 2020
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020
«Bernardo Santareno / na E-Primatur»
E a propósito lembremos posts anteriores:
BERNARDO SANTARENO|UMA OBRA DE CADA VEZ (4)|«Nos Mares do Fim do Mundo» ; bem como BERNARDO SANTARENO|UMA OBRA DE CADA VEZ (3)| «O Lugre»
BERNARDO SANTARENO|UMA OBRA DE CADA VEZ (4)|«Nos Mares do Fim do Mundo» ; bem como BERNARDO SANTARENO|UMA OBRA DE CADA VEZ (3)| «O Lugre»
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020
TERTÚLIA|«À Mesa com Santareno»|28 FEVEREIRO 2020|SANTARÉM
«Na oportunidade da celebração do centenário do nascimento do grande dramaturgo nascido em Santarém, o Círculo organiza esta tertúlia.
Convidado
de honra e palestrante será o Professor Doutor José Oliveira Barata, jubilado da Universidade de
Coimbra, grande especialista neste autor, que nos trará a sua visão
sobre a vida e obra de António Martinho do Rosário, do qual serão apresentados
alguns aspetos menos conhecidos.
A
tertúlia inclui jantar e as inscrições deverão ser feitas ou online na ligação
abaixo, ou no Círculo cultural Scalabitano (tel. 243 321 150), todos os dias úteis, entre as 14H00 e as 19H00».Saiba mais .
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020
JORNAL DE LETRAS | MIGUEL REAL |«Bernardo Santareno/Em louvor de O Judeu»
Imagem do artigo de Miguel Real,
publicado no JL de 29 de janeiro 2020
Recortes:
E a propósito:EVOCAÇÕES E CELEBRAÇÕES DO CENTENÁRIO DE BERNARDO SANTARENO de DUARTE IVO CRUZ no site do Centro Nacional de Cultura. De lá:«Vale pois a pena acompanhar estas comemorações e reanalisar a dimensão e a qualidade da obra de Bernardo Santareno, tendo em vista designadamente o compósito e a abrangência de géneros disponíveis ao longo da sua vasta dramaturgia de 19 peças, que cobrem uma variedade notável de géneros, estilos, épocas e expressões dramáticas, psicológicas e sociais. E espera-se que a sua relevância seja devidamente assinalada».
sábado, 8 de fevereiro de 2020
BERNARDO SANTARENO|UMA OBRA DE CADA VEZ (5)|«Os Marginais e a Revolução»
Um dos comentários na «Good reads»:
«Bernardo Santareno foi um dos grandes dramaturgos portugueses do século XX, com variadas obras publicadas com grande êxito, representadas múltiplas vezes por boas companhias de teatro e até algumas delas transportadas para a tela.
Santareno faleceu em 1980 e as quatro pequenas peças apresentadas nesta obra intitulada "Os Marginais e a Revolução", foram escritas em 1979, sendo portanto das últimas obras escritas por BS, e penso que as únicas que têm como conteúdo o período pós 25 de Abril, ainda bem recente nessa altura.
As peças são "Restos", "A Confissão", "Monsanto" e "Vida breve em Três Fotografias" e todas elas focam temas muito em destaque no contexto da data da sua escrita, embora variados - a droga, as diferenças sociais, o papel da Igreja e o caciquismo, a marginalidade, a prostituição, homossexualidade e até um tema agora muito falado - a identidade de género - e o crime, sem esquecer o colonialismo.
Nalguns casos, e curiosamente só bastante recentemente, certas zonas de Lisboa, deixaram de fazer parte como faziam na altura, da marginalidade reinante - Monsanto, o Parque Eduardo Santo, o Intendente e o Casal Ventoso.
Na sua linguagem muito crua e directa, Bernardo Santareno, disseca completamente os temas focados, sem concessões e mostra como homem de esquerda que sempre foi, a podridão do antigamente mas também a grande confusão sócio-económica desses anos do imediato pós 25 de Abril.
Esta obra foi publicada no IV e último volume de uma obra fundamental que é a "Obra completa de Bernardo Santareno" da Editorial Caminho, embora o livro que li seja uma edição "independente" da Ática.
Livro fundamental até porque escapa às grandes obras do autor, essas sim bem divulgadas». Veja aqui.
Santareno faleceu em 1980 e as quatro pequenas peças apresentadas nesta obra intitulada "Os Marginais e a Revolução", foram escritas em 1979, sendo portanto das últimas obras escritas por BS, e penso que as únicas que têm como conteúdo o período pós 25 de Abril, ainda bem recente nessa altura.
As peças são "Restos", "A Confissão", "Monsanto" e "Vida breve em Três Fotografias" e todas elas focam temas muito em destaque no contexto da data da sua escrita, embora variados - a droga, as diferenças sociais, o papel da Igreja e o caciquismo, a marginalidade, a prostituição, homossexualidade e até um tema agora muito falado - a identidade de género - e o crime, sem esquecer o colonialismo.
Nalguns casos, e curiosamente só bastante recentemente, certas zonas de Lisboa, deixaram de fazer parte como faziam na altura, da marginalidade reinante - Monsanto, o Parque Eduardo Santo, o Intendente e o Casal Ventoso.
Na sua linguagem muito crua e directa, Bernardo Santareno, disseca completamente os temas focados, sem concessões e mostra como homem de esquerda que sempre foi, a podridão do antigamente mas também a grande confusão sócio-económica desses anos do imediato pós 25 de Abril.
Esta obra foi publicada no IV e último volume de uma obra fundamental que é a "Obra completa de Bernardo Santareno" da Editorial Caminho, embora o livro que li seja uma edição "independente" da Ática.
Livro fundamental até porque escapa às grandes obras do autor, essas sim bem divulgadas». Veja aqui.
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020
DOMINGOS LOBO|«Não deixes que a noite se apague»|FOI PRÉMIO NACIONAL DE TEATRO BERNARDO SANTARENO EM 2009
Sinopse
Uma história que decorre entre Janeiro e Maio de 1962, tendo como pano de fundo a crise académica e as greves dos trabalhadores agrícolas do Alentejo e do Ribatejo, pela jornada de oito horas. Pelo meio, conturbadas relações amorosas. É um texto que diz muito de nós, dos sonhos e das nossas vidas. O Júri decidiu atribuir o Prémio Nacional de Teatro Bernardo Santareno 2009 à peça de teatro "Não deixes que a noite se apague" de Domingos Lobo, considerando a invulgar qualidade literária do texto aliada à viabilidade da sua concretização cénica.
______________
Está previsto que seja encenada neste ano de centenário de Bernardo Santareno - pelo Intervalo Grupo de Teatro
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020
O CENTENÁRIO SANTARENO NO BLOGUE «EM CADA ROSTO IGUALDADE»
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Leia aqui |
Excerto:
«No Colóquio «Bernardo Santareno» que teve lugar no Sábado passado, 18 JAN 2020, na Gulbenkian, foi lá dito: «tem personagens que saem das entranhas, são profundamente eloquentes para sabermos o que era a Sociedade no tempo do Salazarismo». Quem sabe a CIG - Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género se poderá associar à «Rede Santareno» e contribuir para hoje sabermos mais sobre as «Mulheres» e demais temáticas na esfera das igualdades que povoam os livros de Santareno… Ou seja, apostar na força da cultura e das artes para transformações desejadas neste século XXI».
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