sábado, 7 de março de 2020

HÁ MOMENTOS QUE NOS ENCHEM | A Primeira Leitura da Maratona Santareno estará nessa situação




«Acabadinha» de acontecer (o beberete prometido    ainda deve estar a decorrer) a Leitura de «O Punho»,  a que nos referimos aqui e neste endereço, prevista na Maratona Santareno do Centenário, e que assinala também o aniversário da Escola de Mulheres, e a quente:não se pode deixar de reparar na afluência e em especial na juventude da maioria  dos presentes. Decorreu tudo de forma tão harmoniosa, e envolvente,  que parecia resultado de aturados ensaios. E aquela participação de actores e actrizes dá-nos uma certeza: por este lado o Teatro em Portugal vai florescer ... Dói não os vermos de forma continuada, permanente e sistemática nos «Palcos» por esse  País fora. E a beleza daquele coro feito pela audiência deve-se certamente também a eles que povoavam a sala. Sim, houve momento que até «arrepiou», porque não se suporia que funcionasse tão bem.    A Fernanda Lapa no fim disse que ainda gostava de encenar «O Punho». Pelo que foi dado observar, e se quiser escolher os protagonistas de entre os que fizeram esta LEITURA, a dificuldade vai ser escolher. Que venha a próxima Leitura! É no 25 de Abril. E aguardamos «O Punho» numa sala perto de nós ... E já que estamos em vésperas do Dia Internacional das Mulheres: mas que mulheres inesquecíveis aquelas que dominam esta obra de Bernardo Santareno, mostrando, aliás, traço tão reconhecido nas suas peças. 
Por último, aquilo começou logo bem: no início, em Palco, por poucos minutos, mas intensos, Domingos Abrantes falou dos tempos da Reforma Agrária, que a maioria da assistência já só sabe pelo que ouvirá contar. Ter ali uma figura daquelas foi certamente um privilégio, e ajudará a perceber o contexto de «O Punho» em futuros trabalhos.



Sem comentários:

Enviar um comentário