sábado, 22 de fevereiro de 2020

SOBRE «O PUNHO»


Como vimos em post anterior «O PUNHO» vai ser a 1.ª Leitura do que designamos na Programação do Centenário por MARATONA SANTARENO. Faz parte do 4.º volume das Obras completas editadas pela então editora CAMINHO como se pode ver pela imagem acima. Pode ler-se no jornal i:«O Punho, localizado no terreno conflitivo da Reforma Agrária e que vem a sair em 1980, logo após a sua morte, adquire assim o significado de testamento espiritual».
Do passado, sobre o PUNHO:


De lá: «Trata-se de um drama, politizado, centrado na Reforma Agrária ocorrida nos campos do Alentejo logo a seguir à Revolução de Abril, retratando os conflitos sociais e políticos protagonizados pelos latifundiários e camponeses sem terra. Tem por base duas figuras centrais, uma senhora rica e dona de quase tudo, e uma criada pobre e resignada, cuja relação de lealdade é posta em causa pelas posições extremadas até à violência, de acordo com os tempos então vividos». Ou seja, vai ser uma Leitura sobre uma memória que será (ou deverá ser) colectiva ...


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

WORKSHOP|«cartas extraordinárias a bernardo santareno»


Conforme programado:
«No dia 4 de março, das 14h30 às 17h30, vai realizar-se, na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém, o Workshop de ESCRITA CRIATIVA Cartas extraordinárias a Bernardo Santareno, dinamizado por Ana da Silva, de entrada livre, integrado nas comemorações do centenário do nascimento do escritor. 

Os/As participantes neste workshop terão a oportunidade de contactar com excertos de vozes de mulheres saídas de várias peças de teatro de Bernardo Santareno, a colocar-se na pele dessas mulheres e a escrever cartas extraordinárias dirigidas ao dramaturgo. Serão convidados/as a colocar as cartas em envelopes originais manufaturados durante o workshop. Terão a possibilidade, se assim o desejarem, de expor as suas cartas na Sala de Leitura Bernardo Santareno - Biblioteca Municipal de Santarém e no Centro de Documentação e Informação da CIG - Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género. As cartas ficarão em exposição de 8 a 20 de março como forma de assinalar o Dia Internacional da Mulher».


O QUE VEM AÍ|CINEMA|«Terra Nova - O Lugre»





Baseado na obra literária "O Lugre" de Bernardo Santareno, "Terra Nova" estreia nos cinemas a 19 de março. Sobre o filme, por exemplo: «O Lugre - TerraNova»: o drama em alto-mar que Nicolau Breyner nunca chegou a realizar




segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

A REDE CENTENÁRIO BERNARDO SANTARENO CRESCE | o Museu do Aljube acaba de integrar as comemorações




Do e-mail enviado a Fernanda Lapa:

«O Museu do Aljube Resistência e Liberdade, no âmbito do ciclo “Intelectuais e Artistas da Resistência”, está neste momento a organizar uma homenagem a Bernardo Santareno a ter lugar no dia 24 de março (terça-feira) às 18h30.
Na medida em que é a grande impulsionadora do centenário de Bernardo Santareno damos-lhe a conhecer a nossa iniciativa, caso queira integrá-la no programa geral.
O nosso enfoque, dada a natureza do Museu, será na dimensão política e de resistente de Santareno, numa sessão que contará com a inauguração de uma mostra biobibliográfica e uma sessão com a presença de João Mota e Álvaro Garrido e com leituras de textos. Naturalmente, gostaríamos muito de a ter cá».
Entretanto, se quiser visitar o Museu na internet: o endereço.



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

FLASHES DO CENTENÁRIO | Colóquio Bernardo Santareno - 1.º Painel / Debate | COMO «APERITIVO» PARA O VIDEO GLOBAL







TERTÚLIA|«À Mesa com Santareno»|28 FEVEREIRO 2020|SANTARÉM





«Na oportunidade da celebração do centenário do nascimento do grande dramaturgo nascido em Santarém, o Círculo organiza esta tertúlia.
Convidado de honra e palestrante será o Professor Doutor José Oliveira Barata, jubilado da Universidade de Coimbra, grande especialista neste autor, que nos trará a sua visão sobre a vida e obra de António Martinho do Rosário, do qual serão apresentados alguns aspetos menos conhecidos.

A tertúlia inclui jantar e as inscrições deverão ser feitas ou online na ligação abaixo, ou no Círculo cultural Scalabitano (tel. 243 321 150), todos os dias úteis, entre as 14H00 e as 19H00».Saiba mais .


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

JORNAL DE LETRAS | MIGUEL REAL |«Bernardo Santareno/Em louvor de O Judeu»



Imagem do artigo de Miguel Real,
 publicado no JL de 29 de janeiro 2020


Recortes:



E a propósito:EVOCAÇÕES E CELEBRAÇÕES DO CENTENÁRIO DE BERNARDO SANTARENO  de DUARTE IVO CRUZ no site do Centro Nacional de Cultura. De lá:«Vale pois a pena acompanhar estas comemorações e reanalisar a dimensão e a qualidade da obra de Bernardo Santareno, tendo em vista designadamente o compósito e a abrangência de géneros disponíveis ao longo da sua vasta dramaturgia de 19 peças, que cobrem uma variedade notável de géneros, estilos, épocas e expressões dramáticas, psicológicas e sociais. E espera-se que a sua relevância seja devidamente assinalada».



sábado, 8 de fevereiro de 2020

BERNARDO SANTARENO|UMA OBRA DE CADA VEZ (5)|«Os Marginais e a Revolução»





Um dos comentários na «Good reads»:

«Bernardo Santareno foi um dos grandes dramaturgos portugueses do século XX, com variadas obras publicadas com grande êxito, representadas múltiplas vezes por boas companhias de teatro e até algumas delas transportadas para a tela.
Santareno faleceu em 1980 e as quatro pequenas peças apresentadas nesta obra intitulada "Os Marginais e a Revolução", foram escritas em 1979, sendo portanto das últimas obras escritas por BS, e penso que as únicas que têm como conteúdo o período pós 25 de Abril, ainda bem recente nessa altura.
As peças são "Restos", "A Confissão", "Monsanto" e "Vida breve em Três Fotografias" e todas elas focam temas muito em destaque no contexto da data da sua escrita, embora variados - a droga, as diferenças sociais, o papel da Igreja e o caciquismo, a marginalidade, a prostituição, homossexualidade e até um tema agora muito falado - a identidade de género - e o crime, sem esquecer o colonialismo.
Nalguns casos, e curiosamente só bastante recentemente, certas zonas de Lisboa, deixaram de fazer parte como faziam na altura, da marginalidade reinante - Monsanto, o Parque Eduardo Santo, o Intendente e o Casal Ventoso.
Na sua linguagem muito crua e directa, Bernardo Santareno, disseca completamente os temas focados, sem concessões e mostra como homem de esquerda que sempre foi, a podridão do antigamente mas também a grande confusão sócio-económica desses anos do imediato pós 25 de Abril.
Esta obra foi publicada no IV e último volume de uma obra fundamental que é a "Obra completa de Bernardo Santareno" da Editorial Caminho, embora o livro que li seja uma edição "independente" da Ática.
Livro fundamental até porque escapa às grandes obras do autor, essas sim bem divulgadas». Veja aqui.




quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

DOMINGOS LOBO|«Não deixes que a noite se apague»|FOI PRÉMIO NACIONAL DE TEATRO BERNARDO SANTARENO EM 2009





Sinopse
Uma história que decorre entre Janeiro e Maio de 1962, tendo como pano de fundo a crise académica e as greves dos trabalhadores agrícolas do Alentejo e do Ribatejo, pela jornada de oito horas. Pelo meio, conturbadas relações amorosas. É um texto que diz muito de nós, dos sonhos e das nossas vidas. O Júri decidiu atribuir o Prémio Nacional de Teatro Bernardo Santareno 2009 à peça de teatro "Não deixes que a noite se apague" de Domingos Lobo, considerando a invulgar qualidade literária do texto aliada à viabilidade da sua concretização cénica.

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Está previsto que seja encenada neste ano de centenário de Bernardo Santareno - pelo Intervalo Grupo de Teatro 





segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

O CENTENÁRIO SANTARENO NO BLOGUE «EM CADA ROSTO IGUALDADE»





Leia aqui


Excerto:
«No Colóquio «Bernardo Santareno» que teve lugar no Sábado passado, 18 JAN 2020, na Gulbenkian, foi lá dito: «tem personagens que saem das entranhas, são profundamente eloquentes para sabermos o que era a  Sociedade no tempo do Salazarismo». Quem sabe a CIG - Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género se poderá associar à «Rede Santareno» e contribuir para  hoje sabermos mais sobre as «Mulheres» e demais temáticas na esfera das igualdades que povoam os livros de Santareno… Ou seja, apostar na força da cultura e das artes para transformações desejadas neste século XXI».