quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

REVIVER DO PASSADO SOBRE BERNARDO SANTARENO | «A Promessa» no Teatro Nacional de São Joã0 em 2017

Veja na Visão


«Um naufrágio e o salvamento “milagroso” do pai de José, casado com Maria do Mar, prende o jovem casal a uma promessa de castidade conjugal. Enquanto o homem se refugia cada vez mais nos mistérios da fé, a mulher não esconde a frustração pela sensualidade reprimida. “Maldita promessa, maldito casamento, maldita família!”, exclama Rosa, mãe de Maria do Mar, no primeiro ato de A Promessa. “A reivindicação do prazer pela Maria do Mar é uma constante ao longo do texto”, sublinha o encenador João Cardoso. Foi o drama humano, ou seja, a repressão sexual da mulher, o desejo, a culpa e todas as tensões que se avolumam naquela casa (sobretudo, após a chegada de um forasteiro numa noite de tempestade) que lhe despertou o interesse pela obra de Bernardo Santareno. (...)». Continue a ler.

E temos mais:

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

BERNARDO SANTARENO|UMA OBRA DE CADA VEZ (3)| «O Lugre»




SINOPSE
«O Lugre constitui-se como um drama que narra a dureza da vida dos pescadores portugueses nos mares do Norte, ao serviço da frota bacalhoeira, bem como as tensões da vida a bordo e a relação quotidiana com o perigo, perante o qual os homens reagem de forma diferente. O confronto entre o homem e a natureza em plena força realça as diferentes facetas do ser humano.

A peça baseou-se nas experiências do autor e nas histórias que lhe foram contadas pelos marinheiros com quem se cruzou enquanto médico na frota bacalhoeira portuguesa na Terra Nova (narradas na obra Nos Mares do Fim do Mundo, também publicada pela E-Primatur com o apoio do Museu Marítimo de Ílhavo).
Bernardo Santareno criou um dos mais pungentes e poderosos textos da literatura portuguesa, traçando, nos diálogos, a vida dura de quem era obrigado a arriscar tudo e as diferentes reacções perante a adversidade.
A peça foi levada dezenas de vezes ao palco em Portugal e no estrangeiro e foi também adaptada para teatro televisivo, estando previstas uma série e um filme (Terra Nova) inspirados na obra». Saiba mais.





terça-feira, 5 de novembro de 2019

BERNARDO SANTARENO|UMA OBRA DE CADA VEZ (2)| «Português, Escritor, quarenta e cinco anos de idade»



«Português, escritor, quarenta e cinco anos de idade, escrito por Bernardo Santareno.
Publicado por Ática, 1 edição em 1974.
Tem 304 páginas.
'Bernardo Santareno' foi o pseudónimo literário de 'António Martinho do Rosário'. Médico de profissão.
Quando acabou de escrever esta peça/livro, Bernardo Santareno desiludido com o cinzentismo e castração da ditadura, afirmou que seria a sua última obra! Contudo um mês depois deu-se o 25 de Abril e o autor/encenador, regozijado com os tempos de liberdade que o PREC proporcionaram voltou atrás na sua palavra.
O livro foi dedicado ao pai do autor, sendo este uma das muitas vítimas do fascismo no miserável Portugal profundo.
"Português, Escritor, Quarenta e Cinco Anos de Idade" foi estreado logo após a revolução dos cravos, no Teatro Maria Matos com encenação de Rogério Paulo, uma canção de Ary dos Santos e música de Fernando Tordo»
. Tirado daqui.



segunda-feira, 28 de outubro de 2019

JORNAL PÚBLICO | ABEL COENTRÃO |«Um país a resgatar (finalmente) Santareno, em ano de centenário»



Termina assim:«(...)A directora da Escola de Mulheres assume, assim, estar a pagar uma dívida de gratidão: a um amigo, e a um escritor cuja desilusão, nos últimos anos de vida, acompanhou. Mesmo sem a censura a atrapalhar-lhe o caminho, Santareno viu o seu trabalho subir ao palco menos do que parecia merecer o talento que lhe creditavam, e Fernanda Lapa considera-o um dos injustiçados do teatro em Portugal. Um centenário não reparará essa distracção colectiva - quebrada aqui e ali, e nos últimos anos pelos esforços do Museu Marítimo de Ílhavo (MMI) para reeditar a sua obra centrada na pesca do Bacalhau, com a editora E-Primatur, e pela produção de A Promessa, no Teatro Nacional de São João, em 2017. Mas seria ainda mais grave que a efeméride ficasse esquecida».


terça-feira, 8 de outubro de 2019

BERNARDO SANTARENO|UMA OBRA DE CADA VEZ (1)|«O Crime da Aldeia Velha»

SINOPSE
«Em 1934, no Marco de Canavezes, Portugal, uma jovem de uma pequena aldeia é queimada viva para lhe exorcizarem o diabo do corpo. Essa história é verídica e macabra.
Bernardo Santareno, o maior dramaturgo português da modernidade, construiu em torno dessa história um texto violento e intrigante sobre os preconceitos, medos e paixões dos homens e sobre a maneira como estes o guiam e cegam.
A história de Joana, a mais bela rapariga da região, desejada por todos os rapazes em idade casadoira e mesmo por aqueles que já não deviam pensar nessas coisas, é a história da inveja e suspeita das mulheres das aldeias. A crença num poder de sedução de inspiração diabólico, os desequilíbrios sociais, a crendice num livro de São Cipriano… Tudo isto é posto a nu pelo autor que, em poucas páginas, cria um texto único a que obriga o leitor/espectador a reflectir sobre o lado mais obscuro da alma humana e os efeitos que deixar-mo-nos por ele dominar podem acarretar em termos de consequências nefastas». Saiba mais.

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

BERNARDO SANTARENO NA BASE DE DADOS DA DGLAB

Veja aqui

A CAMINHO DO CENTENÁRIO BERNARDO SANTARENO|«A Escola de Mulheres - Oficina de Teatro»




Desde há muito que a Escola de Mulheres iniciou caminho para dinamizar o Centenário Bernardo Santareno e disso foi dando conta no Facebook: 



INSTITUTO CAMÕES|«Bernardo Santareno»



Leia aqui


No site do Instituto Camões podemos ficar com uma boa ideia da obra dea Bernardo Santareno: «Bernardo Santareno é o pseudónimo literário de António Martinho do Rosário, cujo exercício da medicina (em Psiquiatria) conciliou, durante anos, com a escrita para teatro, alcançando, desde a sua estreia nos anos sessenta, um papel de primeiro plano no teatro português.
Entre registos realistas, de tonalidade mais naturalista ou com traços épicos, a sua escrita foi essencialmente de denúncia, atenta à realidade do país e visando uma consciência social, o que lhe valeu a proibição de algumas das suas peças e a perseguição pelo regime salazarista. (...)». Leia na integra.

«Blog Santareno»





2020 é o ano do centenário de nascimento de Bernardo Santareno. Por iniciativa da Escola de Mulheres - Oficina do Teatro criou-se um amplo movimento que tem como propósito assinalar a efeméride com iniciativas de criação e divulgação que podem ser seguidas, desde logo, através do site do centenário. Este blogue integra-se nesse universo e pretende ser um espaço de debate que anteceda e prolongue o que venha a ter lugar. A propósito ou a despropósito. Participe.