segunda-feira, 28 de outubro de 2019

JORNAL PÚBLICO | ABEL COENTRÃO |«Um país a resgatar (finalmente) Santareno, em ano de centenário»



Termina assim:«(...)A directora da Escola de Mulheres assume, assim, estar a pagar uma dívida de gratidão: a um amigo, e a um escritor cuja desilusão, nos últimos anos de vida, acompanhou. Mesmo sem a censura a atrapalhar-lhe o caminho, Santareno viu o seu trabalho subir ao palco menos do que parecia merecer o talento que lhe creditavam, e Fernanda Lapa considera-o um dos injustiçados do teatro em Portugal. Um centenário não reparará essa distracção colectiva - quebrada aqui e ali, e nos últimos anos pelos esforços do Museu Marítimo de Ílhavo (MMI) para reeditar a sua obra centrada na pesca do Bacalhau, com a editora E-Primatur, e pela produção de A Promessa, no Teatro Nacional de São João, em 2017. Mas seria ainda mais grave que a efeméride ficasse esquecida».


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