segunda-feira, 28 de outubro de 2019

JORNAL PÚBLICO | ABEL COENTRÃO |«Um país a resgatar (finalmente) Santareno, em ano de centenário»



Termina assim:«(...)A directora da Escola de Mulheres assume, assim, estar a pagar uma dívida de gratidão: a um amigo, e a um escritor cuja desilusão, nos últimos anos de vida, acompanhou. Mesmo sem a censura a atrapalhar-lhe o caminho, Santareno viu o seu trabalho subir ao palco menos do que parecia merecer o talento que lhe creditavam, e Fernanda Lapa considera-o um dos injustiçados do teatro em Portugal. Um centenário não reparará essa distracção colectiva - quebrada aqui e ali, e nos últimos anos pelos esforços do Museu Marítimo de Ílhavo (MMI) para reeditar a sua obra centrada na pesca do Bacalhau, com a editora E-Primatur, e pela produção de A Promessa, no Teatro Nacional de São João, em 2017. Mas seria ainda mais grave que a efeméride ficasse esquecida».


terça-feira, 8 de outubro de 2019

BERNARDO SANTARENO|UMA OBRA DE CADA VEZ (1)|«O Crime da Aldeia Velha»

SINOPSE
«Em 1934, no Marco de Canavezes, Portugal, uma jovem de uma pequena aldeia é queimada viva para lhe exorcizarem o diabo do corpo. Essa história é verídica e macabra.
Bernardo Santareno, o maior dramaturgo português da modernidade, construiu em torno dessa história um texto violento e intrigante sobre os preconceitos, medos e paixões dos homens e sobre a maneira como estes o guiam e cegam.
A história de Joana, a mais bela rapariga da região, desejada por todos os rapazes em idade casadoira e mesmo por aqueles que já não deviam pensar nessas coisas, é a história da inveja e suspeita das mulheres das aldeias. A crença num poder de sedução de inspiração diabólico, os desequilíbrios sociais, a crendice num livro de São Cipriano… Tudo isto é posto a nu pelo autor que, em poucas páginas, cria um texto único a que obriga o leitor/espectador a reflectir sobre o lado mais obscuro da alma humana e os efeitos que deixar-mo-nos por ele dominar podem acarretar em termos de consequências nefastas». Saiba mais.

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

BERNARDO SANTARENO NA BASE DE DADOS DA DGLAB

Veja aqui

A CAMINHO DO CENTENÁRIO BERNARDO SANTARENO|«A Escola de Mulheres - Oficina de Teatro»




Desde há muito que a Escola de Mulheres iniciou caminho para dinamizar o Centenário Bernardo Santareno e disso foi dando conta no Facebook: 



INSTITUTO CAMÕES|«Bernardo Santareno»



Leia aqui


No site do Instituto Camões podemos ficar com uma boa ideia da obra dea Bernardo Santareno: «Bernardo Santareno é o pseudónimo literário de António Martinho do Rosário, cujo exercício da medicina (em Psiquiatria) conciliou, durante anos, com a escrita para teatro, alcançando, desde a sua estreia nos anos sessenta, um papel de primeiro plano no teatro português.
Entre registos realistas, de tonalidade mais naturalista ou com traços épicos, a sua escrita foi essencialmente de denúncia, atenta à realidade do país e visando uma consciência social, o que lhe valeu a proibição de algumas das suas peças e a perseguição pelo regime salazarista. (...)». Leia na integra.

«Blog Santareno»





2020 é o ano do centenário de nascimento de Bernardo Santareno. Por iniciativa da Escola de Mulheres - Oficina do Teatro criou-se um amplo movimento que tem como propósito assinalar a efeméride com iniciativas de criação e divulgação que podem ser seguidas, desde logo, através do site do centenário. Este blogue integra-se nesse universo e pretende ser um espaço de debate que anteceda e prolongue o que venha a ter lugar. A propósito ou a despropósito. Participe.