quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

ACONTECEU |«Requiem a Bernardo Santareno»


Do Facebook|Carlos Oliveira: «CONCERTO REQUIEM A BERNARDO SANTARENO. UM DOS PONTOS ALTOS DO CENTENÁRIO DE SANTARENO. ACONTECEU ONTEM NA BONITA CATEDRAL DE SANTARÉM». Foto de Fabíola Cardoso.




sábado, 19 de dezembro de 2020

EXPOSIÇÃO|«Personagens de Santareno»|ATÉ AO FINAL DE 2020


« Exposição de Fernanda Narciso sobre personagens teatrais do Dramaturgo Scalabitano, continuará patente ao público até final do ano, na Sala de Leitura Bernardo Santareno - Santarém».



domingo, 29 de novembro de 2020

EM BREVE NA CINEMATECA|Bernardo Santareno e o Cinema|DEZEMBRO 15 E 17 | LISBOA

 

Veja aqui

«Nascido em Santarém no dia 19 de novembro de 1920, Bernardo Santareno (pseudónimo literário de António Martinho do Rosário) veio para Lisboa em 1939 frequentar os cursos preparatórios para a Faculdade de Medicina, na Universidade de Lisboa. Em 1945, transferiu-se para a Universidade de Coimbra, e aí se licenciou em medicina psiquiátrica, em 1950. Iniciou a sua carreira profissional como médico, entre 1957 e 1958, a bordo dos navios que acompanhavam as campanhas de pesca do bacalhau (experiência que mais tarde daria origem ao livro Nos Mares do Fim do Mundo), ao mesmo tempo que se estreava na literatura como poeta para depois se assumir sobretudo como dramaturgo. As suas primeiras obras teatrais surgiram em 1957, num volume editado pelo autor e que agrupava A Promessa, O Bailarino e A Excomungada. Depois surgem O Lugre e O Crime de Aldeia Velha, ambas de 1959; António Marinheiro ou o Édipo de Alfama, de 1960; Os Anjos e o Sangue, O Duelo e O Pecado de João Agonia, de 1961; e Anunciação, de 1962, todas elas, na descrição do crítico e realizador Lauro António, “integrando uma estética muito pessoal, que aliava um realismo de características sociais a uma imagética poética, escolhendo temas onde a natureza humana era escalpelizada nos seus contrastes mais gritantes, com a paisagem natural por cenário privilegiado, condicionando o drama e mesmo a tragédia a que a ação quase sempre conduz.” O cinema português interessou-se pela obra de Santareno desde cedo – logo em 1964 Manuel Guimarães adapta O Crime da Aldeia Velha e, em 1973, a estreia da versão cinematográfica de António Macedo de A Promessa foi um dos sintomas da proximidade da mudança de regime em Portugal –, mas esse interesse pareceu esmorecer após o 25 de Abril e apenas a televisão lhe dedicou mais três adaptações de textos seus: Português, Escritor, 45 Anos de Idade, numa realização de Artur Ramos, em 1975, uma recriação de O Crime de Aldeia Velha, partindo de uma encenação de Carlos Avilez, em 1997, e, finalmente, em 1999, com a versão televisiva de VIDA BREVE EM TRÊS FOTOGRAFIAS, curta-metragem dirigida por Fátima Ribeiro que adapta um dos textos curtos de Os Marginais e a Revolução (o seu último livro publicado em vida pois morreria em 1980). Já em ano de centenário do nascimento, a obra de Santareno volta a conhecer a atenção do cinema com a adaptação do livro O Lugre ao formato duplo de filme e de série de televisão com realização de Artur Ribeiro e de Joaquim Leitão, respetivamente. Na Cinemateca, o Ciclo dará a ver O CRIME DA ALDEIA VELHA, A PROMESSA e a curta televisiva VIDA BREVE EM TRÊS FOTOGRAFIAS. Organizado em colaboração com as Comemorações Nacionais do Centenário de Bernardo Santareno, este programa deve a sua existência à atriz Fernanda Lapa, que dirigiu a iniciativa até à sua morte no passado mês de agosto. É também à sua memória que ele é agora dedicado».

sábado, 28 de novembro de 2020

O CENTENÁRIO BERNARDO SANTARENO CONTINUA|Colóquio on-line “Bernardo Santareno, 100 anos depois: ambivalências”|UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

 


«A Comissão Organizadora do Colóquio on-line “Bernardo Santareno, 100 anos depois: ambivalências” tem o prazer de divulgar a programação do evento, promovido pelo Programa de Pós-graduação em Literatura Portuguesa da FFLCH-USP e pelo Grupo de Estudos Teatrais Gambiarra.
Interessados em assistir ainda podem inscrever-se como ouvintes aqui:



BOAS NOTÍCIAS|«As sessões de O PUNHO, têm esgotado diariamente!»

 



«A obra de Bernardo Santareno está viva, aguardando dias mais atentos e justos»


 

Leia aqui

Aqui a intervenção na integra de Jerónimo de Sousa.



POLÉMICA | «Câmara de Santarém censura obra de arte de homenagem a Bernardo Santareno»





«A Câmara de Santarém censurou uma obra de arte de homenagem a Bernardo Santareno realizada no âmbito do Pictorin – Encontro Internacional de Artistas Plásticos. Trata-se da pintura de um mural que assinala o centenário do nascimento de Bernardo Santareno, um dos maiores dramaturgos portugueses de sempre, nascido há 100 anos em Santarém. A obra do artista João Domingos estava prevista inicialmente para um muro na rotunda Madre Andaluz, junto ao Santarém Hotel, mas devido à censura da Câmara, teve de ser realizada numa parede da Escola Superior de Educação, dentro do Complexo Andaluz. A vereadora da cultura Inês Barroso justificou publicamente a não autorização da pintura na rotunda dizendo que não gostou. Ana da Silva, da organização do Encontro Internacional de Artistas, explica neste vídeo as razões da polémica que tem agitado Santarém». Veja aqui.




«Parlamento saúda Bernardo Santareno»

 


«O parlamento aprovou hoje, por unanimidade, um voto de saudação apresentado pelo presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, por ocasião do centenário do nascimento do dramaturgo Bernardo Santareno. (...)». Continue a ler.



quinta-feira, 19 de novembro de 2020

HOJE 19 NOVEMBRO 2020 | centenário do nascimento de Bernardo Santareno | VEJA INICIATIVAS QUE HOJE O ASSINALAM OU EM BREVE

 






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 INICIATIVAS















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SAIBA MAIS






domingo, 1 de novembro de 2020

ATIVIDADES PARALELAS AO ESPECTÁCULO «O PUNHO»

 


Veja aqui



O CENTENARIO SANTARENO CONTINUA|ESCOLA DE MULHERES|«O Punho»|ESTREIA|19 NOV 2020

 

    O Punho - ensaio foto de José Manuel Marques

Conforme o Dossier de Imprensa:

O espetáculo, O PUNHO, a partir da obra homónima de Bernardo Santareno será a última produção de 2020 da Escola de Mulheres, aquela que é a última versão cénica com assinatura de Fernanda Lapa. A estreia está agendada para a data de aniversário no nascimento do dramaturgo, 19 de novembro. Marta Lapa e Ruy Malheiro assumem a direção artística deste projeto, numa encenação coletiva, por manifesta vontade de Fernanda Lapa que definiu, ainda em vida, a equipa artística e técnica bem como o espaço cénico e figurinos desta criação.



sinopse 

Na derradeira peça de Bernardo Santareno (1980), O Punho, o motor central da ação é a luta de classes no contexto da Reforma Agrária no Alentejo. As duas personagens principais – a camponesa Maria do Sacramento e a latifundiária D. Mafalda são, simultaneamente, protagonistas e antagonistas. Duas mulheres fortíssimas em lados opostos da barricada e que são das mais belas e comoventes personagens do teatro português. A ação passa-se no antes, durante e depois da Reforma Agrária – 3 anos. Este período marcante e fraturante da história de Portugal dos anos 70 e que, atualmente, quase se tornou um tabu, é aqui transposta para a cena teatral sem maniqueísmos, ressalvando a humanidade das personagens levadas a agir pelo seu sentido de classe, pelo sofrimento e pelos afetos. Um Coro trágico vai sublinhando ou suscitando a ação à maneira dos Gregos.


Saiba mais: 








segunda-feira, 26 de outubro de 2020

O CENTENÁRIO BERNARDO SANTARENO NA COLÓQUIO LETRAS DE MAIO/AGOSTO 2020

 


«Neste número pode ler ainda dois artigos sobre o centenário do nascimento de Bernardo Santareno e a sua peça de teatro seminal “O Judeu”, bem como as memórias da sua experiência de médico a bordo de uma frota bacalhoeira Nos Mares do Fim do Mundo: Doze Meses com os Pescadores Bacalhoeiros Portugueses por Bancos da Terra Nova e da Gronelândia». Veja aqui.




sexta-feira, 9 de outubro de 2020

NOVO SITE |«Centenário Santareno 2»


O CENTENÁRIO BERNARDO SANTARENO, quer em termos de contexto, quer na sua vida interna, sofreu vicissitudes impensáveis no início. Naturalmente,   a  morte da sua dinamizadora natural - a nossa querida FERNANDA LAPA - foi perda  maior que dói, e de que não se recupera facilmente. Por outro lado,  a PANDEMIA, como aconteceu para a vida cultural em geral, levou ao encerramento de programação prevista e ao adiamento de outra. Contudo, atividades foram acontecendo...E ainda com a FERNANDA LAPA entre nós decidiu-se que o CENTENÁRIO continuaria em 2020 no que fosse possível, e em 2021 no pressuposto de que melhores dias viriam. Todavia,  os tempos complexos turbulentos e em mudança parece que não nos querem deixar...É neste quadro que, digamos,  congelamos o site inicial que nos dará uma memória do que aconteceu e estava programado...  A nosso ver, tem significado em si mesmo. E criámos um outro para um NOVO RECOMEÇO... Ou seja, para o que está a acontecer e aí virá - o CENTENÁRIO BERNARDO SANTARENO continua. A  programação estará como nunca em processo...


acresce que novos templates estão a ser indicados pela google e neste caso também nos antecipamos

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De seguida recortes da Página Inicial:





quinta-feira, 2 de julho de 2020

NO MUSEU DO ALJUBE |«Bernardo Santareno / Português, Escritor, Resistente.100 anos»|ATÉ 2 AGOSTO 2020




«No dia 18 de junho, o Museu do Aljube Resistência e Liberdade, no âmbito do ciclo Intelectuais e Artistas da Resistência, associa-se às comemorações do centenário do nascimento de Bernardo Santareno, com uma mostra Biobibliográfica, que poderá ser vista, presencialmente, no 4.º piso do Museu do Aljube até 02 de agosto, ou online, no Facebook do Museu.
A mostra reúne alguns dos momentos mais importantes da vida e obra de um dos maiores dramaturgos portugueses em constante desafio ao Estado Novo, à censura, à moralidade e ordem instaladas». Daqui.

domingo, 7 de junho de 2020

EXPRESSO | JORGE LEITÃO RAMOS | «Heróis do mar»





É em Albino (Pedro Lacerda), à esquerda,
 que se concentram vacilações 
quanto à valentia,
 à sexualidade e à honra conjugal
RTP  - in Expresso | Revista E | 6 JUN 2020 | TEXTO de Jorge Leitão Ramos




AINDA mais este excerto:

«Entre a saga marítima de um lugre bacalhoeiro e as agruras que ficam em terra decorre “Terra Nova”, série que esta semana começou caminho na RTP 1. É um raro e ambicioso projeto de ficção portuguesa
TEXTO JORGE LEITÃO RAMOS
Na base está o propósito de Nicolau Breyner de adaptar ao cinema uma peça teatral de Bernardo Santareno, “O Lugre”. Depois, à medida que a ideia foi tomando corpo num argumento de Artur Ribeiro que Breyner não chegou a poder ter em mãos porque, em 2016, a morte o levou em pleno processo de financiamento, começou a germinar o objetivo de uma série de televisão. “O Lugre” que Santareno publicou em 1959, estreando a peça na Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, então concessionária do Teatro D. Maria II, decorre inteiramente a bordo de um grande navio de pesca do bacalhau, em faina nas águas da Terra Nova. Foi um texto nascido da experiência pessoal do dramaturgo enquanto médico nessas andanças longínquas e figura uma tragédia humana num habitat exclusivamente masculino onde violência e particulares códigos de honra intransigentemente se praticam.A ideia de produção que tomou forma na Cinemate, de Ana Costa, foi a de fazer um filme que, inspirado na peça, lhe fosse relativamente fiel quanto ao espaço, personagens e conflito e de construir uma série de televisão que abrisse o mundo do mar às famílias que ficam em terra, franqueando a realidade social. “A ligação dos que embarcavam com os que ficavam em terra era muito forte e, muitas vezes, o que se passava no mar tinha tido início em terra”, explica a produtora que esteve na raiz deste empreendimento. Percebeu-se que seria interessante “falar do que eles deixam, porque, na realidade, não deixam, levam consigo para o mar”. Assim se fez.
O filme, realizado por Artur Ribeiro, tinha estreia marcada para 19 de março — abalroada pela pandemia da covid-19 que fechou as salas de cinema. Uma nova data ainda não foi avançada pela NOS, que o distribui. A série, composta por 13 episódios de 40 minutos, aproximadamente, e assinada por Joaquim Leitão, começou a ser emitida esta semana (quarta-feira, pelas 21h) na RTP 1.
A primeira coisa que impressiona neste projeto biface é o intento ambicioso em termos de produção. Há oceano de verdade, horizontes, tempestades, um vasto elenco. Tudo o que decorre no mar foi rodado a bordo de um grande veleiro — o “Santa Maria Manuela” — ao largo da Noruega e, para uma breve zona (“o dormitório do capitão, a zona dos oficiais”), noutro veleiro, o “Creoula”, em Portugal. “O material técnico, o guarda-roupa e os adereços foram enviados para a Holanda, onde foram embarcados no “Santa Maria Manuela”, nós resolvemos ir de avião porque senão demoraríamos um mês a lá chegar, o veleiro é muito lento. Embarcámos em Tromsø, na Noruega, fomos até lá acima à ponta e depois começámos a descer e desembarcámos na Holanda. As condições em que filmámos não foram normais, vivíamos no barco, a equipa inteira e os atores, dormíamos em camaratas, comíamos todos juntos, não foi fácil”, não havia as comodidades de um hotel. (...)».